Perceber a guerra no Cáucaso  

Um Cáucaso bicudo
por Rui Tavares no Cinco dias.
Uma leitura imprescindível. Com a devida vénia segue parte do artigo:

Se há uma semana alguém perguntasse qual seria a melhor estratégia internacional da Geórgia - como da Arménia, sua vizinha - a resposta seria: esperar. Ainda há poucos meses, George W. Bush tinha proposto a entrada do país na NATO. Os aliados europeus não aceitaram a ideia; se o tivessem feito, seriam agora forçados a entrar em guerra com a Rússia. Mas com tempo e persistência a Geórgia acabaria por se associar de alguma forma à NATO e à União Europeia. Teria então mais peso para uma solução que lhe fosse favorável na Ossétia do Sul, que declarara a sua independência sem reconhecimento internacional, na década de noventa.

A Ossétia é habitada por um povo de língua aparentada ao persa; metade vive no território da Rússia (a Ossétia do Norte) e o restante na Geórgia. Têm sido aliados dos russos, mas o território da Ossétia do Sul é georgiano desde as fronteiras desenhadas pelo Kremlin soviético no tempo de Estaline - que era georgiano de nascimento.


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