O Governo não pode lavar as mãos!  


Os combustíveis não param de subir. Hoje deu-se mais uma aumento no exacto momento em que baixou o barril do petróleo.

Muito difícil de entender. Os combustíveis sobem quando aumenta o preço do barril do petróleo e sobem também quando baixa o preço do barril do petróleo. Sócrates disse hoje no debate quinzenal no parlamento que não podia fazer nada. Que não podia intervir nas empresas privadas. Mas o Estado tem uma presença na Galp para qualquer coisa ..."para assegurar o interesse público", reafirmou hoje o Governo à Comissão Europeia. E a Galp na prática é que fixa os preços em Portugal.

É impossível pois que o Governo não possa fazer nada, como diz o Primeiro-ministro. É impossível que não possa intervir em nenhuma parcela na cadeia da formação do preço dos combustíveis. Na aquisição, importação, transporte, refinação, distribuição, revenda, margens, especulação, impostos... sei eu lá bem!

O Governo tem de intervir! Não pode lavar as mãos.


1 comentários

  • Anónimo  
    13 de junho de 2008 às 18:23

    Boas amigo Fernando
    Ora isso que está escrito é uma realidade mais que real, passe o pleonasmo.
    Se o crude sobe 3/5% os combustíveis sobem 2/3%.
    Se o crude desce 2/3% os combustíveis sobem 1%.
    Se o crude depois desce 2/3% os combustíveis descem só 1% para logo de seguida subirem outros 2%, porque o dollar se valorizou em relação ao euro.
    Quer dizer nunca é posta a hipotese de haver cartelização. NÃO SENHOR NÃO HÁ. A livre concorrência (?) é que faz os preços, o ISP é alto, as margens de lucro são baixas,etc.,etc.
    Mas que raio de livre concorrência é esta se o fornecedor da matéria prima é o mesmo e ÚNICO no país?
    Será para manter os lucros de cerca de 1 bilião de euros previstos para o exercício deste ano?
    Mas os acordos agora concedidos vão beneficiar quem? E quem é lixado?
    Mesmo assim só entram em vigor para o ano de 2009.
    Os aumentos de vencimentos em 2009 irão repor a inflação perdida este ano. As reformas vão aumentar para o ano. Os impostos vão baixar para o ano.
    É tudo para o ano.
    PODERA É ANO DE ELEIÇÕES!

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