A habilidade do ladrão
Postado por: Fernando
no dia 08 julho 2008
Em forma de poesia barata aqui ficam as minhas impressões sobre os acontecimentos últimos do futebol da nossa parvónia. Que viva o futebol e se acabem com os milhões. E se salvem os mexilhões!
As provas estão feitas
O Porto tentou e não conseguiu
O Boavista tentou e conseguiu
As diferenças estão apenas num não
Não está na corrupção
Essa está à mão
O Porto pela tentativa
Foi desculpado
Perdeu seis pontos sem mais agravo
O Boavista pela consumação
Foi condenado
Desceu de divisão ficou esmagado
Entre o conseguir e não conseguir
Consumar a corrupção
Vai a habilidade do ladrão
Vai o passo de um anão
Em todo o lado sim no Futebol não!
O Porto chico-esperto
Para não perder pontos p’ro ano
Às balas deu o peito aberto
Para não ter pontos negativos
Não pediu efeitos suspensivos
Confessou-se inocente, culpado
O Benfica como é natural
Ninguém o deve levar a mal
Arrisca agarrar a oferta
Mesmo que por porta travessa
E aceder à prova primeira da UEFA
Antevendo um tropeção
Depois de tamanha aberração
O Porto marrão
Desperta da lassidão
Gritando alto aí
Isto não pode morrer aqui
A UEFA confusa
Perante uma informação difusa
Nebulosa, Manhosa
Faz um compasso de espera
Faz de conta que se esmera
Entretanto manda recados
Para as gentes destes lados
Ou bem que a coisa assenta
Ou isto vai ou arrebenta
Julgando haver trânsito em julgado
E enquanto não há definitivas decisões
O Porto vai à Liga dos campeões.
As contas fazem-se no fim
Mas por cá é bem diferente
Ante um resultado esperado adverso
Troca as voltas ao senhor do Mastim
Dá-se por fechado o expediente
E que se lixe o badameco
Desde que o Papa fique contente.
Por crápulas, máfias e outros que tais
Está o futebol dominado
Minado, Destroçado, Arruinado
Gente importante ganhando milhões
Juízes, advogados, empresários, ladrões
Jogadores, treinadores, médicos, glutões
Tudo isto muito embrulhado
Entregue aos bichos não era demais
O Porto tentou e não conseguiu
O Boavista tentou e conseguiu
As diferenças estão apenas num não
Não está na corrupção
Essa está à mão
O Porto pela tentativa
Foi desculpado
Perdeu seis pontos sem mais agravo
O Boavista pela consumação
Foi condenado
Desceu de divisão ficou esmagado
Entre o conseguir e não conseguir
Consumar a corrupção
Vai a habilidade do ladrão
Vai o passo de um anão
Em todo o lado sim no Futebol não!
O Porto chico-esperto
Para não perder pontos p’ro ano
Às balas deu o peito aberto
Para não ter pontos negativos
Não pediu efeitos suspensivos
Confessou-se inocente, culpado
O Benfica como é natural
Ninguém o deve levar a mal
Arrisca agarrar a oferta
Mesmo que por porta travessa
E aceder à prova primeira da UEFA
Antevendo um tropeção
Depois de tamanha aberração
O Porto marrão
Desperta da lassidão
Gritando alto aí
Isto não pode morrer aqui
A UEFA confusa
Perante uma informação difusa
Nebulosa, Manhosa
Faz um compasso de espera
Faz de conta que se esmera
Entretanto manda recados
Para as gentes destes lados
Ou bem que a coisa assenta
Ou isto vai ou arrebenta
Julgando haver trânsito em julgado
E enquanto não há definitivas decisões
O Porto vai à Liga dos campeões.
As contas fazem-se no fim
Mas por cá é bem diferente
Ante um resultado esperado adverso
Troca as voltas ao senhor do Mastim
Dá-se por fechado o expediente
E que se lixe o badameco
Desde que o Papa fique contente.
Por crápulas, máfias e outros que tais
Está o futebol dominado
Minado, Destroçado, Arruinado
Gente importante ganhando milhões
Juízes, advogados, empresários, ladrões
Jogadores, treinadores, médicos, glutões
Tudo isto muito embrulhado
Entregue aos bichos não era demais