E somos dois... Mas,é mesmo necessário - hoje! - dizer «o meu partido»? É verdade que n'ele (n'um deles) teoricamente se pode formar "lobby" para as nossas ideias, mas isso pressupõe cedências e contemporizações, para não falar noutros atributos ligados à verbalidade, sobretudo à verbalidade populista. Então o que nos resta? Suponho que acções mais desgastantes e exigentes (como estas de conduzir um blog de opinião) de crítica e de divulgação do pensamento e de remar contra a maré... E resultados? Talvez não sejam imediatamente evidentes, mas alguma coisa irá ficando (embora a maior parte das vezes as mudanças e as ideias que as norteiam sejam rapidamente recuperadas pelo sistema, como vários exemplos dos anos 60 e 70 nos mostram). Com uma coisa, certa, temos que contar: a esquerda, sobretudo se revolucionária (revolucionária na verdadeira acepção da palavra), será sempre ultra minoritária. (E vem-me sempre à lembrança o velho, sempre novo, Galileu Galilei: se na altura em que ele dizia que era a Terra que girava em torno do Sol se se fizesse um referendo, tipo «sim ou não», quem ganharia? De quem seria a maioria?) No entanto... Força, companheiro!!!
19 de setembro de 2008 às 00:03
E somos dois... Mas,é mesmo necessário - hoje! - dizer «o meu partido»?
É verdade que n'ele (n'um deles) teoricamente se pode formar "lobby" para as nossas ideias, mas isso pressupõe cedências e contemporizações, para não falar noutros atributos ligados à verbalidade, sobretudo à verbalidade populista.
Então o que nos resta? Suponho que acções mais desgastantes e exigentes (como estas de conduzir um blog de opinião) de crítica e de divulgação do pensamento e de remar contra a maré...
E resultados? Talvez não sejam imediatamente evidentes, mas alguma coisa irá ficando (embora a maior parte das vezes as mudanças e as ideias que as norteiam sejam rapidamente recuperadas pelo sistema, como vários exemplos dos anos 60 e 70 nos mostram).
Com uma coisa, certa, temos que contar: a esquerda, sobretudo se revolucionária (revolucionária na verdadeira acepção da palavra), será sempre ultra minoritária. (E vem-me sempre à lembrança o velho, sempre novo, Galileu Galilei: se na altura em que ele dizia que era a Terra que girava em torno do Sol se se fizesse um referendo, tipo «sim ou não», quem ganharia? De quem seria a maioria?)
No entanto... Força, companheiro!!!