Coisas que não sou capaz de dizer  

O meu partido.


1 comentários

  • Anónimo  
    19 de setembro de 2008 às 00:03

    E somos dois... Mas,é mesmo necessário - hoje! - dizer «o meu partido»?
    É verdade que n'ele (n'um deles) teoricamente se pode formar "lobby" para as nossas ideias, mas isso pressupõe cedências e contemporizações, para não falar noutros atributos ligados à verbalidade, sobretudo à verbalidade populista.
    Então o que nos resta? Suponho que acções mais desgastantes e exigentes (como estas de conduzir um blog de opinião) de crítica e de divulgação do pensamento e de remar contra a maré...
    E resultados? Talvez não sejam imediatamente evidentes, mas alguma coisa irá ficando (embora a maior parte das vezes as mudanças e as ideias que as norteiam sejam rapidamente recuperadas pelo sistema, como vários exemplos dos anos 60 e 70 nos mostram).
    Com uma coisa, certa, temos que contar: a esquerda, sobretudo se revolucionária (revolucionária na verdadeira acepção da palavra), será sempre ultra minoritária. (E vem-me sempre à lembrança o velho, sempre novo, Galileu Galilei: se na altura em que ele dizia que era a Terra que girava em torno do Sol se se fizesse um referendo, tipo «sim ou não», quem ganharia? De quem seria a maioria?)
    No entanto... Força, companheiro!!!

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